sexta-feira, 10 de maio de 2013



A proposta de música no parto se divide em dois blocos.

1- http://musicanoparto.blogspot.com (já realizado)

2- Propostas em trânsito (o que estamos fazendo agora)

A proposta é assim:

1.      Faço a medição dos batimentos cardíacos do feto. 
2.     Astrólogo grego tradicional faz mapa do feto, da mãe, do pai e família.
3.     Compomos uma música a partir dos elementos com equilibração fraseológica, ou seja, se a criança, conforme as informações atrológicas, tem  muita terra e pouco ar, faço música com flauta. Se a criança tem muito ar e pouca terra faço música com tambor. A base da estrutura escalar, em geral, tem sido os modos gregos das escalas musicais como dórico, lídio, frígio, lido, lócrio, jônio.Incluo também os modos sacros hipotônicos.
4.     A mãe, em princípio, poderá cantar todos os dias quando fizer as refeições. Simultaneamente canta a cantiga de amor mamãe-bebê.
5.     Ao nascer, a tese que vem sendo comprovada com mais de dez partos já realizados é que o bebê diz: estou saindo de um canto que conheço, porque no ventre ela já escuta, e estou indo (deduz a criança) pra um lugar que também conheço, a música feita exclusivamente pra ela que está sendo tocada dentro da maternidade com parto natural, de preferência.
6.     Depois a preparação e cuidados continuam com alimentação naturista para as mães que querem.
Este processo tem critérios ligados aos elementos da natureza como terra, água, ar e fogo. 
-Terra o corpo da mãe e do bebê
-Água - a placenta
- Ar- o fôlego vital
- Fogo - As essências da pulsão de vida de cada ser. A centelha divina como dizia Dr. Rui Vaz.

A tríade que compõe o plano existencial desta proposta se estrutura pelo:

1-Pré-natal integrado com médicos, enfermeiros, terapeutas, natuterapeutas e terapeutas holísticos, todos juntos em prol da geração de boa chegada ao mundo de cada ser. A ampliação da harmonia e do nível de afinação, no sentido de mais equilíbrio, mais prazer e menos dor afinará mais os atores envolvidos. Ampliará ainda mais o parto humanizado.

2- Transparto ou simplesmente parto. Com arte
Durante o parto há uma música associada a movimentos da pertença do grupo compositor das práticas integrativas em três segmentos:
1.     Ambientação sonora - Conexão com os “ruídos brancos”, termo da musicoterapia que traduz os sons da natureza (cachoeira, pássaros, ondas, vento), mesmo que esses sons sejam reproduzidos apenas mentalmente. Mas o ideal é que esses sons sejam executados no ambiente do parto como atitude preparatória;
2.      Identificação dos batimentos cardíacos – Por meio de um aparelho chamado sonar identifica-se os batimentos cardíacos do bebê minutos antes do coroamento ou próximo ao coroamento. A música composta com exclusividade deverá ser executada no ritmo dos batimentos cardíacos daquele instante do nascimento pois há variações (para mais ou para menos) da cadência rítmica conforme “n” aspectos.
3.     Após o nascimento, uma música de agradecimento à Mãe Terra deverá ser executada. Ser grato ao útero da vida é fundamental. A sugestão é que a placenta seja plantada junto com a semente de uma árvore que produzirá sombra/proteção e a representação simbólica de enraizamento da criança com a natureza.

3- Pós Parto
Onde os cuidados continuarão. Sugerimos que o bebê seja alimentado exclusivamente com leite materno. Após seis meses, fazer a transição para leite de arroz integral. Segundo depoimento de uma mãe naturista, proprietária de restaurante macrobiótco, é possível criar um filho com robustez física apenas com leite de arroz integral, sem alimentação de origem animal.

Para termos um Planeta melhor, não basta só termos pessoas melhores nascendo com essências mais refinadas. Se não tivermos um cuidado devido não aproveitaremos as potências que estão nascendo como poderíamos aproveitar.

As alimentações precisam todas serem revistas, revisitadas e reestruturadas como: 
·         Alimentação sonora
·         Alimentação aérea
·         Alimentação emocional
·         Alimentação formativo-cognitiva associada à holística e transdiscilplinaridades, entre outras.

Todas as alimentações mais qualificadas e melhoradas gerarão níveis melhores de formações dos novos seres, da nova sociedade e, portanto do Novo Planeta.

Busco neste momento espaço para comunicar esta proposta. Socializar a canalização e prática já iniciadas com grupos de amigos abnegados e operários contemporâneos crentes em novos horizontes co-autores  entre os diversos planos da existência para o bem com toda ternura.

Estes mecanismos e performances (os partos que veem ocorrendo) têm contribuído com uma forma natural do exercício de práticas integrativas na área da saúde, seja popular, seja ortodoxa, seja científica. O importante neste contexto é o diálogo estabelecido em paz, sem agonias entre tudo e todos. 

A interconexão das estruturas de serviços médicos e paramédicos geram novas teias de nascimentos mais elaborados, complexos, simples e integrados com a vida.

As práticas integrativas no parto (antes, durante e depois) compreendem a recepção e encaminhamento de uma nova vida trans-social, do ponto zero às perspectivas do futuro ser-cidadão/artista cidadão / cidadão-holo. É um amplo terreno cheio de doces desafios onde todas as pessoas com olhares mais sensíveis e ávidas pela condição de plenos construtores sociais são convidadas a se integrarem.

abs.

Maestro Gil

PS  - A música no parto sempre acontece para o parto ocorrer melhor, com bem, saúde, paz e tranquilidade. A seta do nascimento poderá ser pra cá ou prá lá. Entre nós ou entre os anjos. Esta medida não está em nossas mãos, mas nos planos superiores. Cabe a nós sempre melhorarmos o que nos for possível.

PS.1 - A tese que estamos confirmando e reconfirmando em cada parto: 
O bebê "pensa": estou saindo de um canto que conheço e vou pra outro que também conheço ou reconheço, Já que o ouvido é o primeiro órgão dos cinco sentidos que se desenvolve e o último que desativa. Vamos morrendo na vida adulta e escutando um som distante de outros planos. As sonoridades constituem um cordão de ligação entre os diversos planos da existência.

 PS.2 - Há estudos que comprovam que a sonoridade do tilintar das ferramentas cirúrgicas promovem desconforto ao feto ainda em ambiente intrauterino. Talvez pela memória atávica com o processo de abate ainda executado no mundo animal. Talvez por serem sons aparentemente não harmônicos ou talvez pela intenção que não é musical por parte de quem manuseia aqueles conjuntos de lâminas que geram ruídos em salas gélidas e sem emoção como os ambientes das salas de partos cesáreos e blocos cirúrgicos.

PS.3 - Começar a discutir uma política de parto nas maternidades contemporâneas é algo urgente, urgentíssimo, seja particular ou mantida pelo governo, incluindo empreendimentos mistos. Política aqui se entenda pela arte de definir objetivos para curto prazo, médio prazo e longo prazo. Qual a política dos governos brasileiros nas três esferas: federal, estadual e municipal sobre as atividades parturientes? Ainda não estão muito claras. Um dado positivo é que estamos como Nação, abertos a rediscussões. No setor privado a tendência da política parturiente se expressa, majoritariamente, por partos cesáreos, pois assim há inclusão de uma equipe de médicos e paramédicos, anestesista, instrumentador etc. Outra vantagem para os profissionais da área médica é que podem induzir um parto que seria natural para Cesário, utilizando-se da confiança do paciente depositada no profissional, sobretudo numa hora delicada como o ato de parir. Basta para influenciar a mudança de parto normal para cesária, o profissional argumentar aspectos verdadeiros com ar de preocupação e cuidados pela mãe e pela criança, se comunicando por jargões técnicos que a mãe não entenda. Assim o consultório não é atrapalhado no dia seguinte e o tempo da agenda é melhor aproveitado, onde a equipe médica realiza mais parto em menos tempo com maior lucratividade.

PS.3 - Recuperação do parto cesário: A mãe passa a ficar numa sinfonia de ai, ai, ai... Dores, incômodos. O efeito colateral da anestesia é feroz em relação à recuperação do parto normal. É possível a mulher que faz parto normal num dia, no outro fazer feira no mercado (exagerando). O que quero dizer com isto é que a recuperação é extremamente rápida e segura.

PS.4 - Segundo observação das mulheres que passam por parto normal, tem a dor em parcela única, com emoção máxima, ressignificando o ser de dentro pra fora, de fora pra dentro. É uma revolução do estar ser no mundo em quase, absolutamente, em todos os sentidos.

PS.5 - Há ácidos na região intravaginal que matam microrganismos estrangeiros e protege a mulher. Quando a criança nasce de parto normal passa por este ácido recebendo o primeiro banho antisséptico naturalismo. Uma espécie de primeira vacina externa e interna. A possibilidade de a criança ter algumas alterações no quadro clínico pós-nascimento é bastante diminuída.






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