A proposta de música no parto se divide em dois blocos.
2- Propostas em trânsito (o que estamos fazendo agora)
A proposta é assim:
1. Faço a
medição dos batimentos cardíacos do feto.
2. Astrólogo grego
tradicional faz mapa do feto, da mãe, do pai e família.
3. Compomos uma música
a partir dos elementos com equilibração fraseológica, ou seja, se a criança,
conforme as informações atrológicas, tem muita terra e pouco ar, faço música com
flauta. Se a criança tem muito ar e pouca terra faço música com tambor. A base
da estrutura escalar, em geral, tem sido os modos gregos das escalas musicais
como dórico, lídio, frígio, lido, lócrio, jônio.Incluo também os modos sacros
hipotônicos.
4. A mãe, em
princípio, poderá cantar todos os dias quando fizer as refeições.
Simultaneamente canta a cantiga de amor mamãe-bebê.
5. Ao nascer, a tese
que vem sendo comprovada com mais de dez partos já realizados é que o bebê diz:
estou saindo de um canto que conheço, porque no ventre ela já escuta, e estou
indo (deduz a criança) pra um lugar que também conheço, a música feita
exclusivamente pra ela que está sendo tocada dentro da maternidade com parto
natural, de preferência.
6. Depois a preparação
e cuidados continuam com alimentação naturista para as mães que querem.
Este processo tem critérios ligados aos elementos da natureza como
terra, água, ar e fogo.
-Terra o corpo da mãe e do bebê
-Água - a placenta
- Ar- o fôlego vital
- Fogo - As essências da pulsão de vida de cada ser. A centelha divina
como dizia Dr. Rui Vaz.
A tríade que compõe o plano existencial desta proposta se estrutura
pelo:
1-Pré-natal integrado com médicos, enfermeiros,
terapeutas, natuterapeutas e terapeutas holísticos, todos juntos em prol da
geração de boa chegada ao mundo de cada ser. A ampliação da harmonia
e do nível de afinação, no sentido de mais equilíbrio, mais prazer e menos dor
afinará mais os atores envolvidos. Ampliará ainda mais o parto humanizado.
2- Transparto ou simplesmente parto. Com arte
Durante o parto há uma música associada a movimentos da pertença do
grupo compositor das práticas integrativas em três segmentos:
1. Ambientação sonora
- Conexão com os “ruídos brancos”, termo da musicoterapia que traduz os sons da
natureza (cachoeira, pássaros, ondas, vento), mesmo que esses sons sejam
reproduzidos apenas mentalmente. Mas o ideal é que esses sons sejam executados
no ambiente do parto como atitude preparatória;
2.
Identificação dos batimentos
cardíacos – Por meio de um aparelho chamado sonar identifica-se os batimentos
cardíacos do bebê minutos antes do coroamento ou próximo ao coroamento. A
música composta com exclusividade deverá ser executada no ritmo dos batimentos
cardíacos daquele instante do nascimento pois há variações (para mais ou para
menos) da cadência rítmica conforme “n” aspectos.
3. Após o nascimento,
uma música de agradecimento à Mãe Terra deverá ser executada. Ser grato ao
útero da vida é fundamental. A sugestão é que a placenta seja plantada junto
com a semente de uma árvore que produzirá sombra/proteção e a representação
simbólica de enraizamento da criança com a natureza.
3- Pós Parto
Onde os cuidados continuarão. Sugerimos que o bebê seja alimentado
exclusivamente com leite materno. Após seis meses, fazer a transição para leite
de arroz integral. Segundo depoimento de uma mãe naturista, proprietária de
restaurante macrobiótco, é possível criar um filho com robustez física apenas
com leite de arroz integral, sem alimentação de origem animal.
Para termos um Planeta melhor, não basta só termos pessoas melhores
nascendo com essências mais refinadas. Se não tivermos um cuidado devido não
aproveitaremos as potências que estão nascendo como poderíamos aproveitar.
As alimentações precisam todas serem revistas, revisitadas e
reestruturadas como:
·
Alimentação sonora
·
Alimentação aérea
·
Alimentação emocional
·
Alimentação formativo-cognitiva associada à holística e transdiscilplinaridades,
entre outras.
Todas as alimentações mais qualificadas e melhoradas gerarão níveis
melhores de formações dos novos seres, da nova sociedade e, portanto do Novo
Planeta.
Busco neste momento espaço para comunicar esta proposta. Socializar a
canalização e prática já iniciadas com grupos de amigos abnegados e operários
contemporâneos crentes em novos horizontes co-autores entre os diversos planos da existência para o
bem com toda ternura.
Estes mecanismos e performances (os partos que veem
ocorrendo) têm contribuído com uma forma natural do exercício de práticas
integrativas na área da saúde, seja popular, seja ortodoxa, seja científica. O
importante neste contexto é o diálogo estabelecido em paz, sem agonias entre
tudo e todos.
A interconexão das estruturas de serviços médicos e paramédicos geram
novas teias de nascimentos mais elaborados, complexos, simples e integrados com
a vida.
As práticas integrativas no parto (antes, durante e depois) compreendem
a recepção e encaminhamento de uma nova vida trans-social, do ponto zero às
perspectivas do futuro ser-cidadão/artista cidadão / cidadão-holo. É um amplo
terreno cheio de doces desafios onde todas as pessoas com olhares mais
sensíveis e ávidas pela condição de plenos construtores sociais são convidadas
a se integrarem.
abs.
Maestro Gil
PS - A música no parto sempre acontece para o parto ocorrer
melhor, com bem, saúde, paz e tranquilidade. A seta do nascimento poderá ser
pra cá ou prá lá. Entre nós ou entre os anjos. Esta medida não está em nossas
mãos, mas nos planos superiores. Cabe a nós sempre melhorarmos o que nos for
possível.
PS.1 - A tese que estamos confirmando e reconfirmando em cada
parto:
O bebê "pensa": estou saindo de um canto que conheço e vou pra
outro que também conheço ou reconheço, Já que o ouvido é o primeiro órgão dos
cinco sentidos que se desenvolve e o último que desativa. Vamos morrendo na
vida adulta e escutando um som distante de outros planos. As sonoridades
constituem um cordão de ligação entre os diversos planos da existência.
PS.2 - Há estudos que comprovam que a sonoridade do tilintar das
ferramentas cirúrgicas promovem desconforto ao feto ainda em ambiente
intrauterino. Talvez pela memória atávica com o processo de abate ainda
executado no mundo animal. Talvez por serem sons aparentemente não harmônicos
ou talvez pela intenção que não é musical por parte de quem manuseia aqueles
conjuntos de lâminas que geram ruídos em salas gélidas e sem emoção como os
ambientes das salas de partos cesáreos e blocos cirúrgicos.
PS.3 - Começar a discutir uma política de parto nas maternidades
contemporâneas é algo urgente, urgentíssimo, seja particular ou mantida pelo
governo, incluindo empreendimentos mistos. Política aqui se entenda pela arte
de definir objetivos para curto prazo, médio prazo e longo prazo. Qual a
política dos governos brasileiros nas três esferas: federal, estadual e
municipal sobre as atividades parturientes? Ainda não estão muito claras. Um
dado positivo é que estamos como Nação, abertos a rediscussões. No setor
privado a tendência da política parturiente se expressa, majoritariamente, por
partos cesáreos, pois assim há inclusão de uma equipe de médicos e paramédicos,
anestesista, instrumentador etc. Outra vantagem para os profissionais da área
médica é que podem induzir um parto que seria natural para Cesário,
utilizando-se da confiança do paciente depositada no profissional, sobretudo
numa hora delicada como o ato de parir. Basta para influenciar a mudança de
parto normal para cesária, o profissional argumentar aspectos verdadeiros com
ar de preocupação e cuidados pela mãe e pela criança, se comunicando por
jargões técnicos que a mãe não entenda. Assim o consultório não é atrapalhado
no dia seguinte e o tempo da agenda é melhor aproveitado, onde a equipe médica
realiza mais parto em menos tempo com maior lucratividade.
PS.3 - Recuperação do parto cesário: A mãe passa a ficar numa sinfonia
de ai, ai, ai... Dores, incômodos. O efeito colateral da anestesia é feroz em
relação à recuperação do parto normal. É possível a mulher que faz parto normal
num dia, no outro fazer feira no mercado (exagerando). O que quero dizer com
isto é que a recuperação é extremamente rápida e segura.
PS.4 - Segundo observação das mulheres que passam por parto normal, tem
a dor em parcela única, com emoção máxima, ressignificando o ser de dentro pra
fora, de fora pra dentro. É uma revolução do estar ser no mundo em quase,
absolutamente, em todos os sentidos.
PS.5 - Há ácidos na região intravaginal que matam microrganismos estrangeiros
e protege a mulher. Quando a criança nasce de parto normal passa por este ácido
recebendo o primeiro banho antisséptico naturalismo. Uma espécie de primeira
vacina externa e interna. A possibilidade de a criança ter algumas alterações
no quadro clínico pós-nascimento é bastante diminuída.
Maravilhoso!!! Que prazer conhecer esse belíssimo projeto!!! Gratidão!!!
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